A morte de Carlos Alhinho. A derradeira viagem: PALMAS EM VEZ DE LÁGRIMAS NO FUNERAL

A cerimónia fúnebre de Carlos Alhinho teve palmas no lugar de lágrimas. Milhares foram os que acorreram à Academia de Futebol Carlos Alhinho onde o seu corpo estava em câmara ardente. Não houve gritos nem convulsões, os mindelenses contiveram as lágrimas e bateram palmas ao antigo seleccionador nacional na hora da derradeira despedida.

Mindelo, 4 de Junho - A cerimónia fúnebre de Carlos Alhinho teve palmas no lugar de lágrimas. Milhares foram os que acorreram à Academia de Futebol Carlos Alhinho onde o seu corpo estava em câmara ardente. Não houve gritos nem convulsões, os mindelenses contiveram as lágrimas e bateram palmas ao antigo seleccionador nacional na hora da derradeira despedida.
Foram proferidas várias mensagens de pesar, entre as quais dos familiares, do representante do Governo de Angola, o presidente da Federação Angolana de Futebol, da presidente reeleita da Câmara Municipal de São Vicente e do Ministro da Cultura em representação do Governo de Cabo Verde.
O Ministro, Manuel Veiga enalteceu a figura de Alhinho pelos seus feitos em vida e mostrou orgulho em Carlos por ter sido considerado o futebolista caboverdiano do século XX. Veiga afirmou que Carlos Alhinho “já entrou na galeria dos grandes homens de Cabo Verde. E lá vai ficar eternamente. E nós Governo, nós caboverdianos, nós povo de Cabo Verde vamos saber honrar a memória deste homem.”
O funeral foi acompanhado por milhares de pessoas onde se destacam os desportistas mindelenses que estiveram representados desde os infantis até aos veteranos.
No cemitério de São Vicente quando a urna contendo o corpo de Carlos Alhinho baixou à terra foi novamente acompanhado de flores de um grande salva de palmas.
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