Thursday, August 16, 2007

Afrobasket 2007: Federação Cabo-verdiana exige sexto lugar a “Mané”


O presidente da Federação Cabo-verdiana de Basquetebol, Kitana Cabral, afirmou em Luanda que o seu órgão ficaria feliz com a conquista do sexto lugar no Campeonato Africano de Basquetebol sénior masculino "Afrobasket2007", mas tudo será feito para chegarem o mais longe possível. O responsável disse estarem preparados para encarar as três partidas da primeira fase com bastante humildade e espírito de grupo, tendo realçado a importância de se ganhar Marrocos na partida inaugural (dia 17 deste mês), para assegurarem a sonhada qualificação.

Falando em exclusivo à Inforpress no Aeroporto Internacional 04 de Fevereiro, momentos após a chegada a Angola, Kitana Cabral aconselhou prudência e contenção de euforia, pois será difícil assegurar o apuramento.

"Não vou exigir muito, pois a nossa direcção deposita confiança nessa comissão técnica. Todavia, temos que apresentar alguns resultados para pudermos exigir mais do Estado cabo-verdiano", considerou.

"Eu pedi o sexto lugar, pois nos daria acesso directo ao próximo campeonato, sem passar pelas eliminatórias. Mas não me contentaria com a fase seguinte. Temos que lutar até ao fim, pois temos potencialidades, juventude e muita saúde".

Para tal, informou, foram criadas as condições necessárias para que a selecção tivesse espírito e capacidade competitiva, daí que vão pedir deles o máximo em cada partida, por forma a assegurarem vitórias até mesmo com a temida selecção angolana, campeã em título.

O cinco crioulo, acrescentou, tudo fará para deixar uma imagem positiva e apresentar, nas quadras de jogo, um basquete batalhador e unido.

A participação nesse campeonato, disse, pode impulsionar o crescimento do basquetebol cabo-verdiano num futuro breve, considerando haver condições para lutarem de igual para igual com qualquer adversário.

"Nada é impossível. Claro que Angola parte como favorita, mas isso não lhe dá garantias de ganhar o jogo. Não viremos como out sider, pois eles conhecem bem a formação cabo-verdiana. Já não é a primeira vez que nos defrontamos. Penso que essa selecção está bem apetrechada, daí podermos representar bem Cabo Verde".

Para si, o jogo com Marrocos será fundamental para as aspirações do seu país, pois, em caso de vitória, terão cerca de 35 por cento de caminho aberto rumo à fase seguinte. Só bastaria vencer o Rwanda, na derradeira partida do Grupo A, para assegurarem o segundo da série.

Inforpress

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