O futebol e a cultural foguenses estão de luta com a morte, na noite de quinta-feira, de uma das figuras mais emblemática do chamado desporto-rei, compositor e tamboreiro da ilha, Arlindo Mendes da Silva, conhecido no meio futebolístico por “Arlindinho Cadelo”.
Natural da cidade de São Filipe, onde nasceu a 8 de Dezembro de 1947, Arlindinho Cadelo foi um atleta consagrado no Fogo, Praia e S. Vicente, tendo representado com a classe que o notabilizou, as equipas da Académica, Vulcânicos e Juventude (Fogo), Académica (Praia pela qual foi campeão regional e finalista vencido de campeonato de Cabo Verde) e Derby (S. Vicente).
A sua técnica aliada à grande capacidade de driblar os adversários fez dele uma referência no futebol da sua época que deliciou os amantes da bola pelos vários campos e estádios por onde passou.
Representou por diversas vezes a selecção do Fogo, juntamente com outros nomes sonantes do futebol da ilha como Naco, Totoi, Tunê, Passos, Coluna, Pedro Tedeu, Gaby, Viriato, Luís Manuel e Pedrinho Rodju.
Em 2003, foi homenageado juntamente com outras doze figuras ligadas ao desporto pelo Governo de Cabo Verde, através de atribuição de um diplomo de reconhecimento pelo contributo dado em prol do desenvolvimento do desporto cabo-verdiano.
Parente de uma das figuras culturais mais emblemática da ilha do Fogo, Príncipe de Ximento, Arlindinho Cadelo tinha também veia cultural, tendo sido compositor, intérprete e tamboreiro nas festas tradicionais da Bandeira.
Inforpress
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