Friday, October 24, 2008
Mário Semedo, presidente de FCF: Imprevistos atrapalharam a viagem para Tanzânia
O presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol, Mário Semedo, defendeu hoje que a entidade fez tudo que estava ao seu alcance para a selecção chegar à Tanzânia um dia antes do jogo. Semedo sublinhou, no entanto, que os imprevistos das companhias aéreas atrapalharam a programação feita desde o mês de Agosto.
Mário Semedo entende que não se deve atribuir culpas à FCF por causa dos atrasos que se verificaram na chegada da selecção de cabo-verdiana à Tanzânia. “A FCF tinha tudo programado para equipa chegar à cidade de Dar Es Salaam no dia 10, para que os jogadores pudessem descansar e jogar no dia seguinte já recuperados. Só que os imprevistos atrapalharam a programação: a TAP não quis fazer o check-in directo para a Tanzânia, o voo em que a equipa viajou para Londres teve de esperar 30 minutos para obter a autorização de aterragem e, por causa das formalidades no referido aeroporto, perdemos a ligação directa para Dar Es Salaam”, informa o presidente da FCF.
Perdido o voo, restaram à FCF duas opções: fazer a equipa regressar a Cabo Verde ou viajar para a Tanzânia no mesmo dia do jogo. A FCF optou por seguir viagem porque, “caso contrário, Cabo Verde poderia sofrer graves penalizações desportivas e financeiras por abandonar a prova”, sublinha Mário Semedo.
Assim, metade da comitiva - os jogadores titulares e o seleccionador - chegou à Tanzânia na manhã do dia do jogo e a outra metade aterrou em Dar Es Salaam apenas três horas antes da partida.
Com os jogadores cansados, a selecção de Cabo Verde perdeu o jogo por 3-1 e ficou fora da 3ª fase da eliminatória conjunta Mundial e CAN`2010. Apesar da eliminação, Semedo não considera que houve um desastre desportivo. “Cabo Verde obteve a melhor classificação de sempre, portanto não podemos sacrificar a equipa técnica porque no contrato não se impunha uma qualificação para 2010. Trabalhamos no horizonte de três anos e agora dar mais experiência competitiva aos jogadores residentes para termos uma equipa jovem nas próximas eliminatórias”, explicita.
Seja como for, alguns jogadores consideram que houve alguma desorganização da FCF durante a viagem para a Tanzânia. Em entrevista à edição impressa do Jornal A Semana que já está nas bancas, Lito, capitão da equipa de todos nós, refere à odisseia de Dar Es Salaam como má experiência e desde já afirma que não estará disponível para os próximos particulares da selecção.
O futuro dirá qual será o impacto desportivo real dos acontecimentos da missão Tanzânia na equipa cabo-verdiana.
Asemana
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