Tó reclama prémio da FCF

O jogador do Sporting Clube da Praia Emanuel António, ou Tó, como é conhecido no mundo do futebol, reclama o prémio no valor de 100 mil escudos que espera receber da Federação Cabo-Verdiana de Futebol (FCF) desde que foi eleito melhor jogador de Cabo Verde na época 2008/2009. O prémio foi atribuído em Agosto, cinco meses se passaram e dos 100 contos “nem fumo nem mandado”. O presidente da FCF responde dizendo que o prémio pecuniário não é obrigatório.

Tó, defesa-esquerdo dos “Leões”, disse ao Lance que até agora só recebeu o troféu, mas quer também “o prémio monetário normalmente atribuído ao melhor atleta do campeonato nacional de futebol”. Aliás o jogador mostra-se aborrecido porque, segundo ele, os responsáveis nunca lhe deram qualquer satisfação sobre o assunto.
Abordado por este jornal a propósito da reclamação de Tó, o presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol, Mário Semedo, afirma que a entidade não tem obrigação de atribuir prémio pecuniário aos atletas. “A recompensa para o melhor futebolista do ano é o troféu. Normalmente, quando temos alguma verba, oferecemos uma recompensa financeira ao jogador. Mas não é obrigatório e não foi prometido nenhum prémio ao jogador, a não ser o troféu”, pontua Semedo.
O presidente da FCF acrescenta que este ano a entidade não conseguiu patrocínios, por isso não deu os 100 mil escudos ao atleta do Sporting. Aliás, além de Tó, também Lucas da Académica da Praia, eleito o segundo jogador mais valioso do nacional de futebol, não recebeu o prémio monetário.

Asemana

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