Ao que tudo indica, a FCF entende que esta não é a melhor altura para o combinado crioulo mudar de mãos, daí estar a desdobrar-se numa intensa ofensiva junto dos seus parceiros, governo inclusive, no sentido de mobilizar patrocínios certos, credíveis e capazes de sustentar as aventuras que os Tubarões Azuis pretendem empreender nos próximos tempos. Afinal, tudo começa por garantir a João de Deus que ele não volta a entrar no mesmo saco roto de promessas em que se enfiou da outra vez. Outrossim, o treinador português deve também exigir condições para poder levar a cabo a missão que se propôs quando desembarcou em Cabo Verde – inclusive chegou a apresentar um ambicioso programa de acção e que envolvia todos os escalões de futebol, desde a selecção às escolas de formação. Satisfazer tais condições pode decidir o seu regresso ao comando da selecção.
Os dirigentes da Federação aceleram os passos de modo a que o treinador retome o trabalho ainda este mês de Março, a tempo de preparar a selecção para os próximos compromissos, nomeadamente o amistoso com Portugal e as eliminatórias para o Campeonato Africano das Nações em 2012.
Recorda-se que João de Deus deixou Cabo Verde desde o mês de Novembro de 2009, porque não recebia os seus salários havia quase um ano. Mudou-se para Portugal, seu país de origem, e desde essa altura a FCF tenta resolver esse “dossier”.
Passados 4 meses, a FCF quer acabar em definitivo com esse impasse para não prejudicar a participação da equipa de todos nós nas eliminatórias do CAN 2012.
Asemana
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