Monday, April 18, 2011

Nuno Ferreira assume Club Ténis de São Vicente

Uma nova equipa comanda desde a última sexta-feira os destinos do Clube de Ténis de S. Vicente. Nuno Ferreira, eleito para a presidência desse emblemático grémio desportivo já tem muitos planos para devolver ao ténis sanvicentino a áurea de tempos idos. A grande batalha assumida pela nova direcção, composta por vinte membros, é sacudir a inércia que tomou conta desse espaço desportivo, que, na perspectiva de Ferreira, parou no tempo e deixou de receber os investimentos necessários.

A intenção agora é dar um novo alento ao clube, tanto no domínio desportivo quanto na sua vida associativa. Atrair sócios e praticantes, promover torneios e levar a cabo um projecto que recupere os dois campos existentes, construa um terceiro e transformar o espaço circundante em lojas, bar e uma piscina. “Enfim, queremos transformar este quintal num autêntico clube”, salienta o novo presidente do CTSV. A nível desportivo, Nuno Ferreira mostra-se interessado em massificar a prática do ténis, levando a modalidade para os bairros e vice-versa. Para tal planifica iniciativas de dois tipos: abrir novas escolas de formação e estabelecer protocolos com associações comunitárias e desportivas das periferias. “Pretendemos também chamar a atenção da Associação Federer, que tem auxiliado vários projectos de ténis em África. Vamos elaborar uma reportagem sobre o clube, enviar à associação e esperar que mandem alguém” para “conhecer a nossa realidade”, revela Ferreira, para quem o ténis ganhou uma nova dinâmica nos últimos tempos, com um aumento exponencial de praticantes. Salienta que aumentou a utilização dos campos do Castilho e do Clube de Ténis e ao contrário de há um ano, quando estavam às moscas, hoje a afluência é considerável.
“Temos estado a promover alguns torneios para estimular ainda mais o interesse dos praticantes e temos de continuar a seguir esta linha”, defende Ferreira, que já foi Vice-Presidente da Federação Cabo-verdiana de Basquetebol e membro do Comité Olímpico Internacional. É essa sua experiência directiva que o novo presidente quer colocar ao serviço do ténis mindelense para o elevar a um alto patamar. Por isso a sua intenção é propor à Assembleia-Geral o aumento do mandato de dois para quatro anos pois, na sua opinião, dois anos é um tempo muito curto para uma direcção pôr de pé um projecto bem elaborado e ambicioso.
Kim-Zé Brito
Asemana

http://www.criolosports.com/

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