Tem apenas seis anos, o seu nome Jan Kristian Silva, mas está a ser chamado afectuosamente “The Tiger Woods of Tennis”. Este pequeno prodígio vive actualmente na França. A mãe é a ex-tenista finlandesa Mari Maattanen e o pai, o ex-basquetebolista Scott Silva, descendente de cabo-verdianos, nasceu na Califórnia, Estados Unidos.
A imprensa internacional rendeu-se aos encantos deste tenista de palmo e meio. Na Internet, basta escrever o seu nome para encontrar reportagens, entrevistas nas TV’s norte-americana e francesa e muitas fotos do pequeno Jan. Segundo uma reportagem da televisão brasileira Globo, Jan ainda não consegue cortar a carne sozinho, mas desde os três anos, bate de revés com uma mão só. “Não sabe amarrar o calção, mas faz o movimento perfeito pro smash, pró serviço”, conta o quarto maior canal de TV do mundo.
A mãe é professora de ténis e o pai um ex-jogador de basquetebol. Já o pequeno, começou a usar a raquete junto com os primeiros passos. O pai conta que durante um torneio na Califórnia, os tenistas brasileiros André Sá e Flávio Saretta ficaram fascinados ao ver o Jan, então com três anos. “Pensei, se jogadores desse nível acham que ele é bom, deve ser bom mesmo”.
Foi então que os pais se mudaram para a França para que Jan pudesse treinar numa das melhores academias de ténis do mundo. O dono da escola, Patrick Mouratoglou, revelou que está investindo cerca de 140 mil dólares, por ano, na preparação deste menino-prodígio.
Jan sai da escola ao meio-dia, almoça com os colegas de academia e em seguida tem reforço escolar. O resto da tarde, treina seguindo um programa feito sob medida para um atleta tão jovem. “Tenho orgulho do Jan não só por causa do ténis. Ele é um bom menino. Mas eu preocupo-me todos os dias se estou a fazer a coisa certa, se ele está aprendendo na escola. Estou sempre atenta”, diz a mãe.
O Jani é um menino alto e forte para a idade dele, mas nada fora do comum. O que é excepcional nele é a técnica, comparada à de um adolescente, um bom jogador adolescente. Mas é difícil fazer comparações porque nunca antes na história mundial do ténis alguém alcançou este nível técnico com essa idade.
A Federação Francesa de Ténis deu uma permissão especial para que Jan possa começar a competir com meninos de nove anos porque não há adversários da idade dele.
Preparado para o torneio? “Um saque melhor ajudaria”, diz o garoto. Tanto talento é cercado de expectativas. O pai acha que aos 15 ele já será profissional. Mas se alguém pergunta o que vai ser quando crescer, a resposta é: cientista. Sinal de que para Jan, jogar a sério, é uma brincadeira.
Asemana
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