NATAÇÃO: Estudantes participam da 1ª experiência de trabalho nos EUA

A ENAF acaba de concluir e com sucesso, segundo o seu presidente de direcção, Silas Leite, um longo processo de recrutamento e selecção dos estudantes universitários que integrarão a primeira experiência de trabalho nos EUA. O projecto faz parte de um intercâmbio cultural proporcionado pela GREAT - Global Ressources For Education and Travel -, instituição com que a ENAF tem parceria.

A Escola de Natação e Salvamento Aquático “Nhô Fula”, através do seu presidente de direcção, Silas Leite, informa que, por uma questão de ética e justiça, a Enaf estendeu esta oportunidade aos estudantes de todas as universidades de Cabo Verde. “Entre alguns percalços próprios de uma primeira experiência do género, foram seleccionados nove estudantes universitários”, que “viajaram ontem quarta-feira, 16 de Julho”. Vão “trabalhar nas piscinas dos EUA, em ambiente de intercâmbio cultural no Estado de Nova Iorque durante a estação de Verão”, explica o presidente de direcção da Enaf.

O regresso desses estudantes universitários a Cabo Verde está agendado para 15 de Outubro, ou seja, daqui a três meses. Refira-se que a notícia da possibilidade de salva-vidas cabo-verdianos poderem trabalhar em piscinas nos EUA foi avançada em primeira-mão pelo Lance em Fevereiro passado.
Na altura, este suplemento desportivo de A Semana avançava que, perante esta possibilidade de trabalho nos EUA, a Enaf promoveu,com financiamento do IEFP/Centro de Emprego, uma formação de aperfeiçoamento profissional para os salva-vidas da Escola, que incluiu 300 horas de inglês. Como outras habilidades, os seleccionados teriam de nadar 400 metros em estilo livre e/ou de bruços, mergulhar, de entre outras exigências técnicas. Os testes de aptidão foram realizados em finais de Fevereiro e os de língua inglesa em Março.
Quanto à remuneração, os nove estudantes irão usufruir de um salário mensal, incluindo as horas extras, que poderá atingir os 1.500 dólares. Terão, entretanto, de suportar os custos com alojamento, segurança social, transporte e comunicações, que podem consumir à volta de 650 dólares mensais.
Asemana