Arrancou ontem, sexta-feira, a 8ª edição da Boa Vista Ultramaratona. Este ano, participaram nesta competição internacional 17 atletas estrangeiros e 8 nacionais. Esta modalidade “no stop”, que já está institucionalizada em Cabo Verde, deparou com muita bruma seca, mas os organizadores estão seguros de tudo vai correr bem e dentro da normalidade. A Boa Vista Ultramaratona deve terminar deve amanhã, 7.
Às sete da manhã de ontem os atletas já estavam todos a postos para arrancar mais uma Ultramaratona. A prova arrancou a partir da Praça Santa Isabel, na Vila de Sal Rei. Eles devem percorrer um total de 150 quilómetros “no stop” pelas paisagens desérticas da ilha das dunas. A chegada ao fim da meta está prevista para amanhã. O limite máximo do tempo de corrida é de 60 horas.
A Boa Vista Ultramaratona, uma das provas pedestres mais difíceis no país, conta com uma massiva participação de atletas internacionais. Aos poucos, adeptos nacionais estão a aderir a este tipo de competição. Este ano disputam oito atletas cabo-verdianos. Mesmo estando entre grandes competidores internacionais, antes do início da prova os atletas nacionais mostravam-se confiantes de que iriam levantar a bandeira cabo-verdiana e garantir um dos troféus para este arquipélago.
A Boa Vista Ultramaratona integra a categoria “no-limit” e é praticada e conhecida nas zonas desérticas de Marrocos, Líbia, Argélia, Mauritânia, Rússia, Estados Unidos, Africa do Sul e Chile. Em Cabo Verde, esta modalidade começou a ser disputada de forma ininterrupta desde o ano 2000.
Nesta competição os atletas carregam consigo alimentos para toda a maratona e um kit de sobrevivência, que compreende uma mochila, cobertor, light com bateria, bússola, faca, isqueiro, espelho, apito, desinfectante e óculos de sol. Antes da prova todo esse material passou por uma inspecção. A organização responde pela assistência médica e oferece água aos participantes.
Asemana
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