Tuesday, December 8, 2009

Salários do seleccionador Nacional de Futebol: GDP-SGPS ainda não cumpriu


O presidente do Conselho de Administração do Gabinete de Desenvolvimento e Projectos (GDP-SGPS), Gualberto do Rosário tinha garantido à RCV, numa entrevista concedida no passado dia 8 de Outubro, que a sua empresa ia regularizar a situação do patrocínio para o financiamento do salário da equipa técnica da Selecção Nacional de Futebol já no decurso do mês de Novembro findo, mas a Federação Cabo-verdiana de Futebol não recebeu até hoje, qualquer sinal nesse sentido.
Gualberto do Rosário tinha justificado o atraso nos desembolsos com o momento financeiro que a GDP-SGPS estaria a atravessar na altura, tendo comprometido no entanto, em regularizar a situação no decurso do mês passado: "a partir de Novembro estaremos em condições de pagar todo o montante que ainda está suspenso, continuar com o patrocínio e renová-lo". Esta afirmação foi feita no dia 8 de Outubro, numa entrevista concedida à RCV.
Entretanto, esta situação de atraso vem criando alguns constrangimentos à Federação Cabo-verdiana de Futebol, que teve que tirar do seu "magro" orçamento uma verba para saldar a dívida com o seleccionador nacional, ficando à espera do desembolso do montante em causa por parte do GDP-SPS, que segundo o presidente do Conselho de Administração seria regularizado em Novembro.
Mário Semedo, diz que este incumprimento por parte da empresa patrocinadora vem criando alguns embaraços à FCF, que por sua vez fica sem poder desenvolver projectos estruturantes para o futebol cabo-verdiano: "há um problema por resolver e a situação está tal e qual, sem qualquer evolução e neste momento estamos a aguardar o pronunciamento do patrocinador que tinha assumido que em Novembro iria regularizar na íntegra todas as prestações em atraso. Ainda não houve qualquer contacto, mas estamos a aguardar um sinal para que este problema possa ser resolvido o mais cedo possível", frisou Mário Semedo afirmando ainda, que este incumprimento acabou por "desestruturar" a Federação, porque "são situações com as quais não contávamos e para não ficarmos mal, tivemos que fazer um super esforço e neste momento a situação é um bocado difícil". O presidente FCF diz também, que não está a pensar em outras alternativas porque acredita que o compromisso será cumprido.
O seleccionador nacional, João de Deus, está neste momento em Portugal, para não sobrecarregar ainda mais a FCF, e á espera da resolução do problema, para ver se continua ou não à frente do Projecto "Cabo Verde 2008/20014".
Expresso Das Ilhas

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