Fundista cabo-verdiano conquista medalha de prata em Angola

O fundista paralímpico Adilson Monteiro levou o nome de Cabo Verde ao segundo lugar do pódio na 10ª edição da Taça Lwini para atletas portadores de deficiência, que decorreu em Luanda, Angola, ao conquistar a medalha de prata.


Adilson Monteiro é deficiente visual parcial e percorreu os 10 km de estrada, na classe T12, com o tempo de 35 minutos. Só foi superado por um fundista angolano.
De volta a Cabo Verde, o medalhado não escondeu a sua satisfação pela conquista, e diz que a prova correu-lhe bem, apesar de concorrência forte dos angolanos. “O objectivo de um atleta é sempre conquistar o primeiro lugar, desta vez não foi possível, mas estou feliz por estar entre os melhores”, diz o atleta.
Já Carlos Araújo, o outro representante de Cabo Verde, este na classe T46 (amputado de um membro superior), terminou os 10 km no 5º lugar, num universo de 15 atletas. A prova foi ganha pelo angolano Silvestre Tchissingui, de 16 anos.
O secretário-geral do Comité Paralímpico de Cabo Verde, Rodrigo Bejarano, considera que a prestação dos atletas nacionais foi “excelente”.
A Taça Lwini acontece anualmente, mas foi internacionalizada este ano. Contou com a participação de cerca de 300 atletas de ambos os sexos de Moçambique, Namíbia, Cabo Verde e de 18 províncias angolanas. O evento foi organizado pela Fundação Lwini, dentro do programa de comemorações do Dia internacional do Deficiente.
RP
Asemana

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