Patrick, Benjami e Body foram os heróis da partida, ao apontarem os golos do Tchadense. Nuno marcou o golo solitário do Kumunidadi. Com este resultado, e a duas jornadas do fim, a equipa treinada por Já soma 37 pontos.
Mais de uma década depois, o Tchadense volta ao convívio dos grandes em Santiago Sul, pela segunda vez na sua história. Depois de uma aparição na primeira divisão na maior região desportiva do país em 1997, a equipa de Achada de Santo António fez este sábado a festa e outra vez com o título de campeão da “Segundona”. De resto, são os únicos títulos conquistados na história desta formação fundada em 1985 e reconhecida juridicamente dez anos depois.
Mal o árbitro deu por terminada a partida, a festa tomou conta dos jogadores, dirigentes e das centenas de adeptos que não se cansaram de apoiar a sua equipa com cânticos, aplausos e batucada, dentro e fora do Estádio da Várzea.
No fim, o treinador José Rodrigues, o Já, não escondia a sua alegria por este título logo no seu primeiro ano como treinador. “Graças ao trabalho de jogadores e dirigentes, hoje conseguimos o nosso objectivo”, diz o manager, que avisa que para manter-se na primeira divisão, os dirigentes terão de contratar mais e bons jogadores. Pois, “Tchadense bem pa fica”, assevera.
E como que a ouvir os avisos do seu treinador, o presidente do Tchadense, Graciano Santos, diz que o objectivo agora é manter a equipa firme entre os melhores de Santiago Sul. “Neste momento temos alguns protocolos, que vamos reforçar para a próxima época. Estamos a trabalhar na organização do Clube, trazer mais pessoas responsáveis e com visão, para podermos fazer um bom trabalho, que é manter-se na primeira divisão”, pontua o dirigente, satisfeito pela subida.
Ricardino Pedro-Asemana
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