Treinadores de futebol participam em curso de aperfeiçoamento no Brasil

Praia, 15 Mar (Inforpress) - Quatro treinadores de futebol cabo-verdianos partiram, hoje, para o Brasil, onde vão participar, de 17 deste mês a 15 de Maio, em Brasília, num curso de aperfeiçoamento para técnicos de futebol da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Mário Costa (Boa Vista), Nhelas (São Vicente), Osvaldo Borges e José Maria Lobo “Djedje”, ambos de Santiago, são os seleccionados para participarem nessa formação.
Trata-se da primeira acção concreta realizada, no âmbito da recente criação, em Brasília, da Escola Internacional de Futebol dos Países de Língua Portuguesa, com base no Termo de Cooperação Técnica firmado entre o Ministério do Desporto do Brasil (MDB) e a Universidade de Brasília - UnB, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores.
O objectivo desse curso, cujo número de vagas é definido de acordo com o número de população do país membro, é capacitar jovens treinadores, para que, posteriormente, possam divulgar o conhecimento adquirido nos respectivos países de origem.
Deste modo, Cabo Verde, São Tome e Príncipe têm à sua disposição quatro vagas, Guiné-Bissau e Timor-Leste tiveram cinco vagas cada um, enquanto que Angola encaixou seis vagas. Moçambique é o país com maior número de vagas nessa acção de formação (oito).
O projecto da fundação da Escola de Futebol foi apresentado aos ministros e secretários do Desporto dos países da CPLP, por ocasião da realização dos “V Jogos Desportivos da CPLP”, realizados em Agosto de 2005, em Angola.
Além deste curso de aperfeiçoamento, a escola na continuidade dos seus trabalhos oferecerá cursos e estágios para atletas, gestores desportivos, árbitros, fisioterapeutas, massagistas e demais profissionais ligados ao futebol.
A Escola Internacional de Futebol da CPLP vai funcionar na Universidade de Brasília e terá como público-alvo profissionais de futebol e jovens de 15 a 18 anos dos oito países da CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste).
Na primeira fase, a ideia é atender 42 jovens por semestre, sendo em média quatro por país. Depois, o número de vagas deve ser ampliado para 192, conforme fonte daquela universidade brasileira.
Inforpress