Futebol: Câmara da Praia diz que a gestão de campos para treinos cabe à associação regional

Praia, 23 Out (Inforpress) - O vereador da Cultura, Educação e Desporto da Câmara Municipal da Praia, António Lopes da Silva, afirmou, hoje, que a gestão dos recintos desportivos para treinos na região de Santiago/Sul é da inteira responsabilidade da Associação que dirige esta região desportiva.
O posicionamento de Lopes da Silva prende-se com o facto de o recinto do Estádio da Várzea ter vindo a registar um certo estrangulamento nesse início da época futebolística, chegando a ser procurado praticamente por todas as equipas que desejem realizar os treinos em vista ao arranque do campeonato aprazado para 8 de Novembro.
Conforme frisou o vereador, apesar de ser tarefa da Associação, estaria contudo disponível para discutir eventuais alternativas que melhor servissem as equipas. “O que não faz sentido é ter cinco equipas a treinarem ao mesmo tempo no relvado da Várzea”, sentenciou, Lopes da Silva.
Entretanto, fez questão de sublinhar que a disponibilidade demonstrada pela Câmara Municipal vai no sentido de se encontrar as melhores condições possíveis para a organização dos treinos, uma vez que existem vários outros espaços desportivos na Cidade da Praia.
Nesse âmbito, Lopes da Silva garantiu que no próximo mês de Dezembro o Campo de Calabaceira vai estar dotado de relva sintética, devendo as obras se arrancarem já a 10 de 10 de Novembro, incluindo os trabalhos de protecção do recinto.
Paralelamente, anunciou também que já estão a encetar diligências junto de uma empresa portuguesa que está incumbida de colocar a bancada no Campo de Sucupira, em Achada Santo António, obra que está orçada em cerca de 50 mil contos.
Conforme apurou a Inforpress, a edilidade vai no entanto constituir uma equipa para avaliar os trabalhos realizados nesse recinto desportivo, afim de se apurar qual o montante investido até agora.
Lopes da Silva, confirmou, por outro lado, a intenção da Câmara Municipal em criar, proximamente, uma empresa para a gestão de equipamentos e parques desportivos que se encontram actualmente nas mãos de associações desportivas, e que consideram “não estar a fazer a melhor gestão dessas infra-estruturturas”.
Inforpress